Reconhecido pelo sabor mais adocicado, o vinho suave pode ser tido, erroneamente, como um vinho ruim. Mas é aí que muitos se enganam! As versões mais suaves compõem harmonizações fascinantes e que podem se encaixar perfeitamente em boas ocasiões com boas companhias.
Quer saber mais sobre o vinho suave? Continue lendo este conteúdo que preparamos para ajudar a escolher o vinho certo para você! 😉
Qual é a definição de vinho suave?
Também conhecido como vinho doce, ele pode ser produzido a partir de qualquer uva. Dentre elas, uma das principais e mais utilizadas é da espécie Vitis vinifera (termo utilizado para definir as uvas que são usadas na produção dos vinhos finos), como Pinot Noir, Merlot e Chardonnay, por exemplo.
Esse açúcar presente na composição do vinho suave pode ser residual, ou seja, uma sobra do açúcar natural dos frutos que não é adicionado artificialmente à bebida. As uvas têm a glicose e a frutose, que são o que consideramos como o açúcar residual do vinho após sua produção.
Uma outra possibilidade é a adição de elementos como mosto concentrado ou sacarose ao vinho, respeitando os limites dos regulamentos de cada país ou região.
Quais são as diferenças entre vinho suave e seco?
A diferença entre o vinho suave e o vinho seco consiste, justamente, na quantidade de açúcar residual encontrada no litro da bebida. Esse volume de açúcar reflete diretamente no sabor e, por isso, é importante atentar ao tipo de vinho quando se está comprando.
É considerado vinho seco aquele que tem até 4g/L de açúcar em sua composição, sendo bem menos adocicado que o suave. Portanto, as harmonizações, as ocasiões, e até mesmo o público de cada um acabam se diferenciando.
Ambos podem agradar a diferentes paladares, dependendo apenas do gosto de quem consome. Porém, apresentando-se como um meio termo entre o vinho doce e o vinho seco, existe o vinho meio-seco, cuja quantidade de açúcar presente no litro corresponde a qualquer valor entre os 4g/L que determinam o vinho seco e os 25g/L que tornam o vinho suave.
O meio-seco, assim como os outros tipos de vinho, também têm uma imensidão de possibilidades de combinações, claro, sempre de acordo com a preferência de quem consome.
Diferença entre vinho de mesa e vinho fino
Entre os vinhos de sabor adocicado, há também a diferenciação entre os de mesa e os finos. O que determina a diferença entre os dois tipos, é a espécie de uva utilizada na produção de cada um. Como falamos acima, o vinho fino é produzido a partir de uvas Vitis vinifera, como Pinot Noir, Merlot e Chardonnay.
Já o de mesa é produzido a partir de uvas Vitis americana, que são aquelas que encontramos no mercado, como Niagara, Bordô e Isabel. Em alguns casos, o vinho de mesa também pode contar com a adição de açúcar depois do processo de vinificação. Essa é uma técnica de correção do sabor e/ou suavização da bebida.
Entenda mais sobre o vinho suave com a sommelière Jéssica Marinzeck em nosso canal do YouTube:
Como escolher um bom vinho suave?
São muitos os fatores que podem influenciar na qualidade do vinho, como o tipo das uvas, o local de produção, a temperatura em que é consumido e armazenado, entre outros. Em primeiro lugar, é importante observar a região em que foi produzido.
Isso porque cada lugar tem um clima e solo específicos, o que deixa as uvas e, consequentemente, o vinho com as características típicas daquele local. Os principais países produtores hoje são Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, França, Itália e Portugal.
Analisar o custo-benefício também é fundamental no momento da escolha. É fácil se deixar levar pela ideia de que “vinho bom é vinho caro”, mas nem sempre é bem assim. Existem produtores que ainda não são tão reconhecidos e o preço acaba não sendo tão alto. Então, é bom se abrir à experimentação.
Além disso, o teor alcoólico é algo que influencia no paladar. Quanto maior a porcentagem de álcool presente no vinho, mais encorpado ele será. Ou seja, vinhos com menor porcentagem de álcool, geralmente, são mais leves para se beber.
Isso posto, entre os nossos vinhos suaves, o Vieux Papes, sob a designação Rouge Medium Sweet, é a versão suave de uma linha que já é querida pelos clientes. Trata-se de uma excelente opção para relaxar no fim de semana em casa.
Como alternativa de vinho tinto, o Condor Peak é uma excelente escolha e com bom custo-benefício. Esse vinho acompanha bem sobremesas no dia a dia, por exemplo. Para harmonizar com queijos fortes, como o Gorgonzola, nós temos o Baron de Taste.
Enquanto isso, o rosé que vem da Argentina — o Nieto Senetiner Benjamin —, vai muito bem com frutos do mar, ceviches e sushis.
Vinho suave: como harmonizar?
Cada garrafa tem a sua individualidade. Mas a grande variedade de vinhos suaves têm em comum a doçura e, na maioria das vezes, a leveza. Portanto, eles acompanham bem pratos agridoces e mais leves, sendo boas combinações para sobremesas, por exemplo.
É interessante evitar pratos gordurosos para apreciar bem a proposta dos vinhos adocicados, mas nada é proibido na harmonização! Afinal, conhecer sobre vinho suave e desfrutar de combinações diferentes para descobrir algo que agrade mais ao seu paladar é sempre válido.
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